quinta-feira, 30 de junho de 2011

Acho linda!!!

A letra dessa música não tem nada a ver comigo, mais acho muito bacana, a melodia, a voz meio rouca do Elvis.

Suspicious Minds 

We're caught in a trap
I can't walk out
Because I love you too much baby

Why can't you see
What you're doing to me
When you don't believe a word I say?

We can't go on together
With suspicious minds
And we can't build our dreams
On suspicious minds

So, if an old friend I know
Drops by to say hello
Would I still see suspicion in your eyes?

Here we go again
Asking where I've been
You can't see these tears are real
I'm crying

We can't go on together
With suspicious minds
And we can't build our dreams
On suspicious minds

Oh let our love survive
I'll dry the tears from your eyes
Let's not let a good thing die

When honey, you know
I've never lied to you
Mmm yeah, yeah




Mentes suspeitas

Nós caímos numa armadilha
E não posso sair dela
Porque eu te amo muito

Por que você não consegue ver
O que está fazendo comigo,
Quando você não acredita em nenhuma palavra que eu digo?

Nós não podemos continuar juntos
Com desconfianças
Nós não podemos construir nossos sonhos
Em desconfianças

Então, se uma antiga amiga que eu conheço
Passar para dizer "oi"
Eu ainda veria desconfiança em seus olhos?

Lá vamos nós de novo
Perguntando onde eu estive
Você não pode ver que estas lágrimas são reais
Eu estou chorando

Nós não podemos continuar juntos
Com desconfianças
Nós não podemos construir nossos sonhos
Em desconfianças

Oh, deixe nosso amor sobreviver
Eu vou enxugar as lágrimas de seus olhos
Não vamos deixar uma coisa boa morrer

Quando, meu amor, você sabe
Eu nunca menti para você
Mmm, yeah, yeah


Elvis Presley



quarta-feira, 29 de junho de 2011

Entender Que Não Entendo.

 http://www.artgallery.ch/Oeuvres/g111-931.jpg

"Não entendo. Isso é tão vasto que ultrapassa qualquer entender.
Entender é sempre limitado. Mas não entender pode não ter fronteiras.
Sinto que sou muito mais completa quando não entendo.
Não entender, do modo como falo, é um dom.
Não entender, mas não como um simples de espírito.
O bom é ser inteligente e não entender.
É uma benção estranha, como ter loucura sem ser doida.
É um desinteresse manso, é uma doçura de burrice.
Só que de vez em quando vem a inquietação: quero entender um pouco.
Não demais: mas pelo menos entender que não entendo."
(Clarice Lispector)

terça-feira, 28 de junho de 2011

“Eu te amo” não é “bom dia”!

Fico pasma com a fugacidade que as pessoas deram ao amor. É impressionante como que com poucas semanas de relacionamento, os amantes já se declaram apaixonados, fazem juras de amor eterno, declarações pra quem quiser ver e ouvir. Ainda mais nos meios digitais, flogs e orkuts. Efêmeros “eu te amo”…
Tudo bem que quando se tem 15, 16, 17 anos, você realmente acha que é completamente apaixonada por aquele garoto e que nunca, jamais, em hipótese nenhuma vai deixar de ser. Mas quando você ultrapassa duas décadas, as coisas mudam de perspectiva. Falar “eu te amo” toma uma dimensão muito maior. Quando você diz que ama alguém, quer dizer que admira absolutamente tudo naquela pessoa. Você ama as qualidades positivas, mas, principalmente, conhece as negativas e mesmo assim continua apaixonado. Sabe aquelas coisinhas irritantes em qualquer pessoa do mundo? Pois é, na pessoa amada elas são coisinhas irritantemente lindas.
Amar não é ser cego, mas é saber que ninguém é perfeito pra ninguém, que todo mundo é passível (e como!) de erros, e que mesmo amando de verdade alguém você não está livre de magoá-lo. E acho que no fundo, tudo se baseia nisso: magoar e ser perdoado. Porque perdoar alguém que te machucou de verdade, ah, isso sim é amor.

Eu sempre fui uma pessoa muito romântica, dessas à moda antiga, que sonham com serenatas na janela, buquês de rosa em dias comum, declarações ao pé do ouvido, luz de velas e tudo o mais que os filmes românticos propagam. Mas eu não acredito no amor à primeira vista. Paixão sim, mas amor é muito maior.
Amor não aparece do nada, e nem vai embora do nada. Amor é aquele estágio pós-paixão, quando você começa a conhecer todos os defeitos da pessoa e mesmo assim quer continuar junto. É quando você começa a pensar no plural, o singular não existe mais. É quando você pára de sonhar e começa a realizar. Amor se conquista. Amor se aprende, é um exercício constante.
Porque dizer que ama é fácil; difícil mesmo é provar. E eu não falo de declarações explícitas, presentes caros e beijos apaixonados. Tudo isso tem de ser conseqüência. Amar é cuidar quando a pessoa fica doente, assistir aquele filme chato com cara de feliz, é trazer aquele doce gostoso na tpm, é olhar nos olhos e já saber o que a outra pessoa está sentindo, é sorrir só de vê-lo sorrindo, é abraçar e dar o ombro pra chorar sem perguntar absolutamente nada, é brigar feio e mesmo assim ainda querer ficar com ela, é se sentir preenchido.
E acho que você nunca deixa de amar uma pessoa. Quando um relacionamento termina, não é porque você nunca a amou (entenda aqui que estou me referindo a relacionamentos e amor de verdade). Mas é porque o amor se transformou em algo diferente, como amizade. Amor de verdade não desaparece. E não apenas o amor romântico, mas todos os tipos de amor, especialmente a amizade.
Proponho agora um movimento. Vamos lutar contra a banalização do “eu te amo”. Porque “eu te amo” não é “bom dia”!
 por Ana Bürger 

sábado, 18 de junho de 2011

A Idade de Ser Feliz.

Existe somente uma idade para a gente ser feliz,
somente uma época na vida de cada pessoa
em que é possível sonhar e fazer planos
e ter energia bastante para realizá-las
a despeito de todas as dificuldades e obstáculos.

Uma só idade para a gente se encantar com a vida e viver apaixonadamente
e desfrutar tudo com toda intensidade
sem medo, nem culpa de sentir prazer.

Fase dourada em que a gente pode criar
e recriar a vida,
a nossa própria imagem e semelhança
e vestir-se com todas as cores
e experimentar todos os sabores
e entregar-se a todos os amores
sem preconceito nem pudor.

Tempo de entusiasmo e coragem
em que todo o desafio é mais um convite à luta
que a gente enfrenta com toda disposição
de tentar algo NOVO, de NOVO e de NOVO,
e quantas vezes for preciso.

Essa idade tão fugaz na vida da gente
chama-se PRESENTE
e tem a duração do instante que passa.
desconhecido

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Meu Jeito


 E agora o fim está próximo
Assim eu enfrento a cortina final
Minha amiga, eu direi isto claramente
Eu declararei meu caso do qual eu estou certo

Eu vivi uma vida que está cheia
Eu viajei cada e toda estrada
E mais, muito mais que isto
Eu fiz do meu jeito

Arrependimentos, eu tive alguns
Mas novamente, muito pouco pra mencionar
Eu fiz o que eu tive que fazer
E vi tudo sem exceção

Eu planejei cada gráfico do percurso
Cada passo cuidadoso ao longo do caminho
Oh, e mais, muito mais que isto
Eu fiz do meu jeito

Sim, havia tempos, tenho certeza que você sabe
Quando eu mordi mais que eu poderia mastigar
Mas alem disso quando havia dúvida
Eu comi isto e cuspi fora
Eu enfrentei tudo e eu me mantive alto
E fiz do meu jeito

Eu amei, eu ri e chorei
Eu tive minhas faltas, minha parte de perder,
E agora que as lágrimas cessaram
Eu acho isso tudo tão divertido
Pensar eu fiz tudo aquilo
E se posso dizer, não de um modo tímido
Oh, não, não eu
Eu fiz do meu jeito

Para o que é um homem, o que ele tem
Se não ele proprio, então ele não tem
Dizer as palavras que ele verdadeiramente sente
E não as palavras que ele revelaria
Os registros mostram que eu recuperei o fôlego
E fiz do meu jeito
Os registros mostram que eu recuperei o fôlego
E fiz do meu jeito

Elvis Presley

quarta-feira, 15 de junho de 2011

A Espera.

Esperar. Palavrinha chata viu!!!
Quando se é muito ansiosa então? Putz. A palavra esperar chega a doer.
Imagina uma pessoa super, mega, infinitamente ansiosa, ter que esperar um ano e dois meses por uma coisa que ela almeja tanto?? Muito difícil né? Praticamente uma sentença de morte.
Trabalhar esse lado não é nada fácil. Quanto mais se fala em calma, pra pensar em outras coisas, pior fica.

Mais é isso aí.... Esperar um ano e dois meses pela coisa que mais quero no Mundo!
Preciso de muita calma, muita mesmo.
Vamos contar até dez??
um,dois,três....

terça-feira, 14 de junho de 2011

A GENTE SE ACOSTUMA.


Eu sei que a gente se acostuma. Mas não devia.

A gente se acostuma a morar em apartamento de fundos e não ver vista que não sejam as janelas ao redor. E porque não tem vista logo se acostuma a não olhar para fora. E porque não olha para fora, logo se acostuma e não abrir de todo as cortinas. E porque não abre as cortinas, logo se acostuma a acender mais cedo a luz. E, à medida que se acostuma, se esquece do sol, se esquece do ar, esquece da amplidão.

A gente se acostuma a acordar sobressaltado porque está na hora. A tomar café correndo porque está atrasado. A ler o jornal no ônibus porque não pode perder tempo. A comer sanduíche porque não dá para almoçar. A sair do trabalho porque já é noite. A cochilar no ônibus porque está cansado. A deitar cedo e dormir pesado sem ter vivido o dia.
A gente se acostuma a abrir o jornal e a ler sobre a guerra. E aceitando a guerra, aceita os mortos e que haja números para os mortos. E aceitando os números, aceita não acreditar nas negociações de paz. E não aceitando as negociações de paz, aceitar ler todo dia de guerra, dos números, da longa duração.
A gente se acostuma a esperar o dia inteiro e ouvir no telefone: “hoje não posso ir”. A sorrir para as pessoas sem receber um sorriso de volta. A ser ignorado quando precisa tanto ser visto. 
A gente se acostuma a pagar por tudo o que se deseja e necessita. E a lutar para ganhar com que pagar. E a ganhar menos do que precisa. E a fazer fila para pagar. E a pagar mais do que as coisas valem. E a saber que cada vez pagará mais. E a procurar mais trabalho, para ganhar mais dinheiro, para ter com que pagar nas filas em que se cobra. 
A gente se acostuma a andar nas ruas e ver cartazes. A abrir as revistas e ler artigos. A ligar a televisão e assistir comerciais. A ir ao cinema e engolir publicidade. A ser instigado, conduzido, desnorteado, lançado na infindável catarata dos produtos. 
A gente se acostuma à poluição, às salas fechadas de ar condicionado e ao cheiro de cigarros. À luz artificial de ligeiro tremor. Ao choque que os olhos levam à luz natural. Às bactérias de água potável. À contaminação da água do mar. À morte lenta dos rios. Se acostuma a não ouvir passarinhos, a não ter galo de madrugada, a não colher fruta no pé, a não ter sequer uma planta por perto. 
A gente se acostuma a coisas demais para não sofrer. Em doses pequenas, tentando não perceber, vai afastando uma dor aqui, um ressentimento ali, uma revolta lá.
Se o cinema está cheio, a gente senta na primeira fila e torce um pouco o pescoço. Se a praia está contaminada, a gente só molha os pés e sua o resto do corpo. Se o trabalho está duro, a gente se consola pensando no fim de semana. E se no fim de semana não há muito que fazer, a gente vai dormir cedo e ainda fica satisfeito porque tem muito sono atrasado.
A gente se acostuma a não falar na aspereza para preservar a pele. Se acostuma para evitar sangramentos, para esquivar-se da faca e da baioneta, para poupar o peito.
A gente se acostuma para poupar a vida.
Que aos poucos se gasta, e que, de tanto acostumar, se perde de si mesma. 

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Erros?

Já me enganei com tantas coisas, tantas pessoas, tantos sonhos, já fiz coisas imagináveis, já chorei lagrimas sem vê-las escorrendo, ja escrevi textos tristes, já preferi a morte, já gritei em silêncio, já pensei que não era nada e já desisti de tantos planos,abaixei a cabeça e não segui em frente no momento em que o caminho era todo meu, já sorri dos meus erros e tentei voltar atrás varias vezes, já quis traçar o meu próprio caminho e não deu certo, será que tudo isso se resume em desilusão ou coisas necessárias e próprias do coração?